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Olá seguidores, este blog foi criado para meus queridos alunos da EMEF Profº Antônio Dávila, em especial para aqueles do Intensivão de Língua Portuguesa. No entanto, como amo educar, este canal está aberto a pessoas que sentem necessidade de ampliar seus conhecimentos na nossa língua materna. Por isso, sejam muito bem-vindos!! Espero poder ajudá-los e continuar aprendendo com cada um de vocês.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Tipos de Sujeito

Sujeito determinado / indeterminado

Para se analisar sintaticamente qualquer oração, deve-se começar, perguntando ao verbo
Quem pratica a ação? ou Quem sofre a ação? ou ainda Quem possui a qualidade?
A resposta a essas perguntas denominamos de sujeito.
São os seguintes os tipos de sujeito:


Sujeito Simples:

É aquele que possui apenas um núcleo. O núcleo do sujeito será representado por substantivo, pronome substantivo ou qualquer palavra substantivada. Núcleo é a palavra que, dentre todas as que surgem na função sintática, realmente exerce a função.

Os homens destroem a natureza.
Quem destrói a natureza? Resp.: Os homens. Núcleo = homens. Sujeito Simples.

Obs: Todas as palavras que surgirem antes do núcleo de qualquer função sintática chamam-se adjunto adnominal (aa). Portanto, no exemplo citado, o artigo os funciona como adjunto adnominal.

O vento soprava muito forte naquela tarde.
Que soprava muito forte? Resp.: O vento. Núcleo = vento. Sujeito Simples.

Obs: O sujeito dessa frase não é inexistente, como à primeira vista possa parecer, já que há o núcleo vento, mesmo que este seja um fenômeno da natureza. Haverá sujeito inexistente quanto o verbo for o representativo do fenômeno da natureza, como na frase seguinte:

Ventava muito forte naquela tarde.
Nessa frase, não há sujeito, uma vez que o próprio verbo indica o fenômeno.


Sujeito Composto:
É aquele que possui dois ou mais núcleos. Os núcleos do sujeito composto são, quase sempre, ligados pela conjunção e, pela conjunção ou, pela preposição com ou pelos conectivos correlatos assim ... como / não só ... mas também / tanto ... como / tanto ... quanto, nem ... nem.

Tanto os cientistas quanto os religiosos estão temerosos.

Quem está temeroso? Resp.: Tanto os cientistas quanto os religiosos. Núcleos = cientistas e religiosos. Sujeito Composto. Os artigos os e os são adjuntos adnominais.


Sujeito Oculto:

Haverá sujeito oculto, em três circunstâncias:

A) Quando perguntarmos ao verbo quem é o sujeito e obtivermos como resposta os pronomes eu, tu, ele, ela, você, nós ou vós, sem surgirem escritos na oração. O sujeito oculto também pode ser chamado de sujeito elíptico, sujeito desinencial ou sujeito subentendido.

Estudaremos a matéria toda.
Quem estudará? Resp.: Nós. Como o pronome não surge na oração há sujeito oculto.

B) Quando o verbo estiver no Imperativo, ou seja, quando o verbo indicar ordem, pedido, apelo ou conselho, com exceção de Chega de e Basta de. Esses dois verbos participam de orações sem sujeito.

Estudem, meninos!
O verbo está no Imperativo, pois indica conselho. Portanto o sujeito é oculto. O termo meninos se denomina vocativo.

Basta de baderna, meninos! Nesse caso, não há sujeito.

C) Quando não surgir o sujeito escrito na oração, porém estiver claro no contexto.

Os governadores chegaram a Brasília ontem à noite. Terão um encontro com o presidente.

Quem chegou a Brasília? Resp.: Os governadores. Núcleo = governadores. Sujeito Simples.

Quem terá um encontro? Resp.: Não surge o sujeito escrito na oração, porém na oração anterior aparece, com clareza, quem é o sujeito = os governadores, portanto o sujeito é oculto.

Sujeito Indeterminado:

Haverá sujeito indeterminado, quando se perguntar ao verbo quem é o sujeito e se obtiver como resposta o pronome eles, sem surgir escrito na oração, nem aparecer claramente quem são eles anteriormente.

Deixaram uma bomba na casa do deputado.

Quem deixou uma bomba? Resp.: Eles. Não surge o sujeito escrito na oração, nem aparece, com clareza, anteriormente, quem é o sujeito. O sujeito, portanto, é indeterminado.

Haverá sujeito indeterminado também quando houver a presença do pronome se, índice de indeterminação do sujeito, que surge junto de verbo transitivo direto com objeto direto preposicionado, de verbo transitivo indireto com objeto indireto, de verbo de ligação com predicativo do sujeito ou de verbo intransitivo sem sujeito claro. Por exemplo:

Ama-se a Deus. (Verbo transitivo direto com objeto direto preposicionado)

Acredita-se em Deus. (Verbo transitivo indireto com objeto indireto)

Aqui se é feliz. (Verbo de ligação com predicativo do sujeito)

Morre-se de câncer ainda. (Verbo intransitivo sem sujeito claro)

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